Debate sobre a proibição das Smart Drugs
RTP 2 – Sociedade Civil
11-04-2014
São as chamadas Smart Drugs, feitas a partir de produtos químicos que, até ao ano passado, eram de venda livre em Portugal e encontravam-se facilmente em qualquer smart shop. Mas o problema não desapareceu. E as autoridades concentraram a atenção num novo foco: as vendas destas substâncias pela internet.
Apesar da publicação de uma lista de cerca de 160 novas substâncias psicoativas proibidas e o consequente encerramento das lojas, o mercado não desapareceu. O Sociedade Civil quer saber que drogas são estas que fogem a qualquer controle das entidade reguladoras. Como controlar o acesso fácil a estes produtos muitas vezes designados como Erva Sintética, Sais de Banho ou ainda Fertilizantes?
A lei portuguesa proibiu o ano passado a venda de centena e meia de substâncias psicoativas. Isso levou ao encerramento de quase todas as smartshops que existiam no país. Vamos saber ao longo do programa de hoje quais são os desafios que levanta a legislação a estas novas drogas e saber também como é que se faz a fiscalização. Que substâncias são estas? Que perigos escondem? Como estão a ser comercializadas? São perguntas para o “Sociedade Civil” desta tarde.
Convidados:
- Pedro Freitas, professor Universidade do Minho
- Felix Carvalho, Faculdade de Farmácia UP
- Maria do Carmo Carvalho, Fac. Educação e Psicologia UCP-Porto
- Helena Pedroso, CONFAP.
Reportagens:
- Foram os casos nas urgências dos hospitais que alertaram para os perigos das smart drugs. A lei atuou de forma rápida e em abril do ano passado proibiu e passou a penalizar a venda destas substâncias psicoativas.
- Declarações de Rui Rangel – Juiz Desembargador (ao telefone).
- A maioria dos pais descobre tarde que os filhos são consumidores de drogas. Em média, quatro anos depois do início do consumo. Apresentação de alguns sinais a que os pais devem estar atentos. Declarações de Adelino Vale Ferreira.
Autor: Eduarda Maio